Laboratório de HVI da Agopa recebe certificado do MAPA
Na quinta-feira (04.08) o Laboratório de análises de HVI (High Volume Instrument) da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa),recebeu certificado do Programa Nacional de Classificação de Algodão (Bazilian Cotton Classing Program), emitido pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Dipov/DAS – Mapa). A certificação atesta que o Laboratório cumpre os requisitos da Portaria SDA 375/2021, que estabelece as exigências técnicas do programa.
A Agopa é piloto no processo de implantação da certificação do Mapa, juntamente com a SLC Agrícola. É no laboratório de análises de HVI da Agopa que é feita a análise de algodão de algumas de Unidades Produtivas da SLC, além de treinamentos de capacitação do pessoal, já que a qualidade da fibra brasileira tem sido cada vez mais respeitada no mercado interno e externo.
Antes da entrega da certificação, na quarta-feira, dia 3, representantes do Mapa visitaram o laboratório para uma auditoria no processo de certificação para o setor. Vários critérios foram avaliados, como a recepção e tamanho de amostras, embalagens, treinamento de profissionais, análise de identificação de amostras e outros itens relacionados ao recebimento de algodão para análise. Também foram verificados itens como a climatização, equipamentos e processos de calibração das máquinas.
A entrega do certificado ocorreu em Brasília, pelo Diretor Executivo da Associação, Dulcimar Pessatto Filho, com a presença de compradores internacionais dos maiores mercados têxteis, convidados da Missão Compradores 2022, realizada pela Abrapa, cujo foco é apresentar a qualidade de todo o processo produtivo da pluma brasileira, desde o plantio, manejo, colheita, beneficiamento, análises laboratoriais e rastreabilidade, entre outros aspectos.
O objetivo do curso era entender quais os pontos fundamentais que influenciam na qualidade da fibra. “Temos que agregar valor ao nosso produto na hora da venda. Só conseguimos isso se tomarmos cuidado com todo o processo, desde a preparação do solo até a entrega da pluma”, diz o professor que ministrou o treinamento, Jorge Jose de Lima, professor credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em qualificação de algodão em pluma.